A escassez dos recursos naturais e a necessidade de preservar o meio ambiente para diminuir os efeitos das mudanças climáticas, induzem à busca de diversos setores da economia por alternativas mais sustentáveis de geração e uso de energia.
Este é o caso da indústria automotiva, afinal, veículos à combustão estão entre os vilões na liberação de gases poluentes que impactam a qualidade do ar, agridem a camada de ozônio e contribuem para o aquecimento global.
O setor de transportes é responsável por cerca de um quarto das emissões globais de gases tóxicos, de acordo com estudos divulgados na COP-25 (Madrid, 2019). No Brasil, esse número é ainda maior. Segundo o ITDP (Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento), o segmento é responsável por quase 50% das emissões dos gases geradores do efeito estufa (GEE).
Não é por acaso que a preferência por meios de transporte mais sustentáveis, como os movidos por eletricidade vem crescendo entre motoristas, motociclistas e ciclistas, além de empresas e transportadoras do mundo todo. Os veículos elétricos (VE) são meios de transportes mais limpos e eficientes. Não emitem CO2 e outros gases prejudiciais à saúde e à atmosfera e são mais silenciosos, contribuindo para a melhoria da qualidade do meio ambiente.