Quando se fala em cidades inteligentes, é natural associarmos o conceito às inovações tecnológicas, como internet das coisas (IoT), inteligência artificial e mobilidade elétrica. “Cidade inteligente”, no entanto, não deve carregar em si, somente a questão da tecnologia de forma isolada, pois os verdadeiros sentidos desta concepção são o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida dos cidadãos. A inteligência digital, portanto, é apenas o meio para se alcançar o que realmente importa: o bem estar e a felicidade das pessoas.
O conceito de felicidade é muito subjetivo, isso é fato. Mas há alguns indicadores de qualidade de vida comuns a todos, como, por exemplo, o equilíbrio no uso do tempo para trabalho e lazer, a liberdade de ir e vir em segurança e a qualidade ambiental urbana.
É importante ressaltar que, quando a gestão pública é voltada à promoção do bem-estar da população, por meio de um bom controle ambiental e de uma oferta qualificada de serviços públicos, é natural que a cidade atraia investimentos privados que gerem mais empregos e melhores arrecadações aos cofres públicos. Além disso, o município tem a oportunidade de se desenvolver como cidade inteligente e atender suas necessidades específicas sem onerar os cofres públicos, ou seja, os próprios serviços gerados remuneram o investimento através das respectivas receitas.
Veja quais são as 3 principais características de uma cidade inteligente e entenda por que elas são fundamentais para o bem estar individual e coletivo.