Seja uma cidade grande ou pequena, oferecer uma iluminação adequada e de qualidade à população vai muito além da substituição de luminárias queimadas, manutenção de postes e fiações elétricas. Espaços públicos bem iluminados são fundamentais para assegurar a mobilidade e a segurança dos cidadãos.
No Brasil, a iluminação pública representa uma fatia expressiva no consumo total de energia e, desde 2010, após a Resolução Normativa nº 414 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os municípios passaram a responder pela gestão e manutenção dos ativos de iluminação.
Mas quem paga a conta é o contribuinte, por meio da Contribuição de Iluminação Pública (CIP) e da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip).
Além de pesar no bolso do consumidor, a iluminação pública chega a representar 25% das emissões de CO2 na atmosfera. Por isso, encontrar alternativas mais baratas e sustentáveis é um desafio para as prefeituras.
Um planejamento de iluminação pública de qualidade contempla diversas variáveis, considerando desde o tipo e tamanho da área, ao conforto visual dos cidadãos. Por exemplo, praças e parques precisam de níveis de iluminação e foco das luminárias diferentes dos utilizados em ruas e avenidas.
Além disso, em projetos arquitetônicos e urbanísticos, a luz é utilizada de forma estratégica para destacar e valorizar monumentos e pontos turísticos.