Demanda contratada: o que é e como otimizar os contratos

A demanda contratada ajuda a reduzir custos de energia, otimizar a eficiência energética e aprimorar indicadores, resultando em uma gestão mais eficiente e econômica.

 

Entender a demanda contratada de energia é crucial para empresas que buscam eficiência e economia no mercado de energia, pois um cálculo preciso é importante para evitar custos extras e otimizar seu uso.

 

Pensando nisso, elaboramos este artigo abordando os pontos-chave da demanda contratada, a diferença entre demanda e consumo, e como isso impacta a estratégia energética para o seu negócio.

 

Boa leitura!

De acordo com a Resolução Normativa ANEEL n. 414, de 9 de setembro de 2010, a demanda contratada refere-se à potência ativa - medida em quilowatts (kW) - que deve ser disponibilizada pela distribuidora no ponto de entrega, de acordo com o valor e o período de vigência estabelecidos em contrato.

Para o consumidor, a contratação de demanda de energia garante que não haverá falta de energia para manter suas operações. Já para as distribuidoras de energia, o cálculo da demanda contratada é vital para dimensionar e atender adequadamente às necessidades de todos os clientes.

 

Em outras palavras, as distribuidoras precisam conhecer a quantidade de energia a ser fornecida em cada ponto e preparar a rede elétrica para atender a essa solicitação. Assim, a demanda contratada contribui para a prevenção de riscos e para a segurança energética.

A demanda contratada aplica-se exclusivamente a médios e grandes consumidores de energia (Grupo A), ou seja, aqueles que utilizam tensão superior a 2,3 kV. Incluem-se nessa categoria indústrias, shopping centers, redes de supermercados, grandes propriedades rurais, instituições educacionais, hospitais, entre outros.

 

Conforme definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Grupo A é subdividido em seis subgrupos:

 

• A1: tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;

• A2: tensão de fornecimento entre 88 kV e 138 kV;

• A3: tensão de fornecimento de 69 kV;

• A3a: tensão de fornecimento entre 30 kV e 44 kV;

• A4: tensão de fornecimento entre 2,3 kV e 25 kV;

• AS: tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo de distribuição.

Determinar com precisão a potência de energia necessária é crucial para clientes de média e alta tensão. Caso a empresa exceda o valor da contratação de demanda de energia em mais de 5%, será cobrada uma taxa adicional, conhecida como demanda de ultrapassagem, que é significativamente mais alta do que a demanda contratada.

 

Entretanto, utilizando ferramentas digitais e recursos da tecnologia 4.0, é possível otimizar a relação entre demanda e contratação por meio de cálculos precisos que consideram variações nas taxas e no volume das operações.

 

A Consultoria Energética da Enel X, um sistema de gerenciamento inteligente, monitora o consumo de energia em tempo real, coleta, analisa e compara dados relacionados ao uso de energia, incluindo consumo, custos e outras variáveis. Essa solução tecnológica proporciona total visibilidade sobre o comportamento energético de cada equipamento ou unidade da empresa, permitindo a identificação de pontos de desperdício.

 

Como resultado, as empresas conseguem reduzir custos de energia, otimizar valores de contrato e melhorar indicadores de sustentabilidade, obtendo uma economia financeira significativa e promovendo a eficiência energética.

 

Navegue pelo site ou entre em contato com um dos especialistas da Enel X e otimize as demandas do seu negócio!