Economia e sustentabilidade. Essa é a equação que atualmente as empresas tentam resolver para serem mais competitivas no mercado. Em um cenário de instabilidade, o alto consumo de energia pode ser um gargalo para a conta fechar no azul, especialmente neste momento em que reduzir custos é fator decisivo para a resiliência de uma empresa.
No Brasil, as usinas hidrelétricas respondem por 83% da produção de energia, por terem a maior parcela na matriz de geração. Basta baixar o nível dos reservatórios para que as bandeiras tarifárias amarela e vermelha, que fazem o custo da energia subir, sejam acionadas.
Nesse cenário, gerar a própria energia é a saída para reduzir despesas e ainda melhorar a reputação institucional com atitudes mais sustentáveis.
A prática já é uma realidade no mundo e foi regulamentada no Brasil também para clientes de médio e pequeno porte por meio da Resolução Normativa 482 da ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, permitindo a qualquer pessoa física ou jurídica instalar um micro ou minigerador particular para produção da energia que consome.
Essa modalidade é conhecida como geração distribuída, baseada em sistemas geradores particulares, conectados à rede elétrica da distribuição.