A automação de processos por meio da tecnologia 4.0 já está consolidada como uma das melhores estratégias para a redução de custos e para o aumento da produtividade em diversos setores da indústria. Na área de gerenciamento de energia, os sistemas ganham ainda mais destaque, pois ajudam o gestor a controlar gastos, a prever falhas, a detectar pontos de desperdício e a otimizar a operação de procedimentos repetitivos.
Em suma, o controle do consumo de energia, por meio de plataformas mais modernas, ajuda a reverter gastos desnecessários em lucratividade. Isso significa que utilizar a energia elétrica de forma consciente transforma possíveis perdas financeiras em dinheiro em caixa.
Como resultado da automação do gerenciamento de energia, a empresa tem ganhos significativos em competitividade empresarial, porque o gestor de energia consegue reduzir custos de produção, aumentar a produtividade do seu time, alcançar e superar metas de sustentabilidade, assim como colaborar para a boa reputação da marca.
Automação e análises preditivas no gerenciamento da energia
A tecnologia 4.0 elevou o gerenciamento energético a outro patamar: o das análises preditivas de consumo. A partir de recursos de inteligência artificial e da Internet das Coisas (IoT), é possível prever o consumo e os custos de energia de toda a empresa ou verificar dados por operação, por localidade ou por unidade de negócio. Com essas informações, por meio de relatórios personalizados, o gestor consegue praticar uma contratação mais eficiente junto às concessionárias e ao mercado livre de energia.
As tecnologias de automação utilizadas no gerenciamento energético também são eficientes para elevar a produtividade e a qualidade das operações. Mediante monitoramento em tempo real, é possível detectar facilmente pontos de desperdício e acompanhar o ciclo de vida dos equipamentos, facilitando as atividades de gestão de ativos, reduzindo custos e evitando paradas na produção.
O primeiro passo da automação do gerenciamento de energia
Todo projeto de gerenciamento de energia deve iniciar com um diagnóstico. Afinal, antes de implementar qualquer medida nesse sentido, é necessário entender o perfil de consumo energético da operação, da instalação ou da localidade. Esse diagnóstico deve ser realizado por uma consultoria técnica especializada com o objetivo de que sejam produzidas informações claras e soluções de eficiência energética com base em dados confiáveis.
Eficiência energética e urgência climática
Investir em eficiência energética deixou de ser apenas uma boa prática empresarial para se tornar uma necessidade urgente de ação climática em todo o mundo. Entretanto, de acordo com o estudo do Instituto Clima e Sociedade (iCS) “A hora e a vez da eficiência energética”, o Brasil estacionou no tempo e, hoje, figura o 20º lugar no ranking dos países que mais avançaram em políticas de eficiência. Além disso, é o único país dentre as economias emergentes cujo consumo de energia cresceu, nos últimos vinte anos, acima da produção econômica.
De acordo com estimativas da Agência Internacional de Energia (IEA), o investimento anual em soluções energéticas precisaria triplicar até 2030 a fim de que possamos alcançar as metas de sustentabilidade previstas no cenário de emissões líquidas zero até 2050.
Eficiência energética para micro, pequenas e médias empresas
Diante da importância das medidas de eficiência energética na iniciativa privada para o combate aos riscos extremos das mudanças climáticas, durante a COP 26 - realizada entre 1 e 12 de novembro de 2021 em Glasgow, na Escócia - o BNDES anunciou que usaria R$ 40 milhões do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) para criar o FGEnergia, um fundo garantidor para empresas que buscam financiamento com o intuito de implementar ações de eficiência energética.
O programa já está em vigor e é elegível para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
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