Qual imagem lhe vem à mente quando você pensa nas cidades inteligentes? É muito comum imaginarmos uma cena de estética urbana futurista e associarmos a ideia a fatores como iluminação pública moderna, tecnologias conectadas, internet 5G, energia renovável e sistema de transporte elétrico. As cidades inteligentes realmente possuem todas essas características, mas elas vão muito além da transformação digital e da descarbonização.
Por possuírem sensores, equipamentos tecnológicos e por serem energeticamente eficientes, as cidades inteligentes geram informações que apoiam a tomada de decisões, tornando a governança mais ágil, eficiente, econômica e o espaço urbano público mais sustentável, acessível e saudável em todos os níveis.
Os propósitos da modernização e da digitalização das cidades são, portanto, promover inclusão e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas. A tecnologia é apenas o meio pelo qual vamos atingir esses objetivos. O que realmente importa é conseguirmos desenvolver uma infraestrutura urbana que seja sustentável nos três pilares: ambiental, social e econômico.
Tecnologias assistivas
Segundo o IBGE, o Brasil tem mais de 17 milhões de pessoas com deficiência. Na faixa etária acima de 60 anos, a proporção é de uma a cada quatro pessoas com algum tipo de limitação. O instituto ainda aponta que, a partir de 2031, haverá, no País, mais pessoas com idade acima de 60 anos do que crianças com menos de 14 anos.
Por outro lado, a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) mostra que mais da metade dos 876 municípios brasileiros analisados não está preparada para o envelhecimento crescente.
Nesse cenário, as tecnologias assistivas se tornam indispensáveis ao planejamento do desenvolvimento urbano sustentável. São serviços e recursos voltados para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e para, consequentemente, promover uma vida independente e inclusiva.
A Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, apresentada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, menciona a inclusão de recursos específicos para pessoas com deficiência, prevê ferramentas de mapeamento coletivo na gestão pública e uso de tecnologias da informação para ajudar na acessibilidade. O documento menciona que a comunicação pública deve ser ampliada por meio de libras, braile, arquivos digitais reconhecidos e acessados por leitores de tela, audiodescrição, comunicação alternativa etc.
Enel X para cidades
A Enel X, linha de negócios do Grupo Enel, transforma tecnologias em soluções simples, acessíveis e efetivas. O objetivo é tornar cidades mais sustentáveis, habitáveis e com participação dos cidadãos ao oferecer um ecossistema de infraestrutura urbana eletrificado e digitalizado.
A empresa colabora para a promoção da qualidade de vida urbana ao proporcionar iluminação inteligente, mobiliário urbano conectado, eficiência energética com fontes renováveis, sensores climáticos, além de mobilidade pública elétrica (ônibus elétrico).
Nos últimos anos, as parcerias entre os setores público e privado (PPPs) têm sido fundamentais no Brasil para tirar do papel projetos importantes à população, principalmente aqueles relacionados à construção da iluminação pública inteligente. Veja, por exemplo, a parceria da Enel X com o município de Angra dos Reis para instalação e para gestão de iluminação pública inteligente.